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19/01/2012

Minimalismo

Sim, ando um bocado obcecada com o tema, realmente obcecada! Mas a verdade é que quanto mais leio mais me parece ter tudo a ver comigo e mais… cheguei à conclusão que sem querer já comecei a ser minimalista desde o inicio do ano! Enfim, sou uma minimalista em potencial, passo a explicar.

Este mês decidi que não comprava mais comida enquanto não tivesse o congelador vazio. Feito com distinção!

Ontem ver o meu congelador completamente vazio deu-me uma felicidade para lá de boa. Limpei-o bem limpinho e depois comecei a guardar a carne que tinha comprado no Modelo. Vou explicar como guardo a carne:

·         Pego nos meus sacos de congelação e numa caneta de acetato;
·         Escrevo o conteúdo e a data nos sacos;
·         Coloco a carne direitinha dentro dos sacos, sem sobrepor;
·         Retiro todo o ar de dentro do saco passando com a mão várias vezes;
·         Fecho o saco;
·         Coloco delicadamente dentro da gaveta do congelador para não estragar o trabalho todo que tive.

Neste momento tenho duas gavetas limpinhas e vazias no congelador e sabe bem olhar para elas!

O que é que me atrai no Minimalismo?

Ter menos coisas para limpar.

A tralha oprime-me e por isso quando me livro dela sinto-me muito mais leve e livre.

Gostar de ver espaços vazios.

As coisas muitas vezes trazerem associadas memórias e sentimentos que nos obrigam a ficar lá no passado em vez de avançarmos.

Eu ser uma pessoa extremamente prática e por isso as coisas que não têm utilidade são para mim completamente desnecessárias (contrariamente ao meu namorido que gosta de coisas para enfeitar porque sim).

Não me sentir presa pelas minhas tralhas se quiser ir viajar pelo mundo (o que duvido que algum dia aconteça).

Muitas vezes me apetecer fazer a mala, enfiar-me num camioneta e desaparecer sem dar cavaco a ninguém.

1 comentários:

Anónimo disse...

Olá querida,

Eu não consigo ser minimalista como tu, quer dizer consigo ir por exemplo ao roupeiro agarrar num monte de roupa que já não uso e ir pôr ao contentor da Humana, mas depois há certas coisas que têm associado um sentimento porque foi alguém que me deu, ou porque comprei naquele sitio especial, ou porque me lembra aquele momento, e não consigo deitar fora, saí à minha mãe, cada vez que deita algo deste género fora parece que o que ela manda fora leva um pedaço dela.
Depois da morte do meu pai, eu deixei dar tudo dele, roupa, sapatos, tudo, mas as botas preferidas dele ainda lá estão em casa, não deixei a minha mãe dá-las, eram as preferidas dele. Sou uma sentimentalista :S

Beijinhos